A importância do comportamento na gestão da marca pessoal

O comportamento pessoal em contexto profissional poderá ter uma importância tão grande, ou até maior em alguns casos, do que o desempenho técnico.

Ter um comportamento adequado (tendo em conta os diversos parâmetros envolvidos na circunstância em questão, os interlocutores, o grau de formalidade ou informalidade do contexto) é um dos muitos desafios diários de todos os profissionais (desafio este por vezes negligenciado pela falta de tempo e excesso de tarefas a cumprir). Contudo, é realmente difícil encontrar um grupo de trabalho onde não existam, em maior ou menor número, membros com comportamentos inconvenientes.

Algumas práticas a evitar:

  • Desrespeito pelo tempo do outro e invasão de espaço.
  • Falar demais, falar alto, falar sem parar, falar do que não se deve.
  • Utilizar o telemóvel em espaços e tempos comuns sem moderação nem sensatez.
  • Cultivar o bom humor é importante e fundamental, mas as empresas querem pessoas que encarem a rotina de trabalho com leveza e espirito positivo, não querem palhaços.
  • Mostrar intimidade quando e onde simplesmente não a há pode ser igualmente negativo (tratar de imediato por tu, tocar na pessoa enquanto se fala, não demonstrar qualquer filtro em termos de atitude e linguagem, por exemplo).
  • Não gerar nem alimentar conflitos latentes ou expressos, intrigas ou quaisquer mal-entendidos.

 

Algumas práticas a promover:

  • Agir sempre com bom senso, cultivando constantemente o respeito pelo outro.
  • Respeitar as regras de cortesia e urbanidade.
  • Manter a palavra dada.
  • Atribuir a cada contrariedade, cada conflito, cada problema apenas a importância que efectivamente têm.
  • Respeitar o tempo de trabalho versus o tempo pessoal/de família é também uma premissa da etiqueta profissional.
  • Equilibrar a necessidade de afirmação, ouvir os outros, não impor métodos, pôr-se no lugar do outro, ou seja, desenvolver a empatia.
  • Comunicar de forma correcta, quer verbalmente, quer por escrito.

 

Sobretudo, considere-se que cada um, com os seus próprios problemas e dificuldades, tenderá a perder cada vez mais a paciência com colegas stressados, sempre nervosos, mal-humorados e frequentemente mal-educados.

 

Cristina Fernandes

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