Apertos de mão, há muitos… Qual é o seu e o que revela?
- O braço que, ao estender-se para o aperto de mão, permanece parcialmente unido ao corpo até à altura do cotovelo, revela falta de abertura e disponibilidade, com pouco para oferecer nessa interação.
- Por outro lado, o braço que se estende com abertura traduz um acolhimento afável e interessado, deixando transparecer acessibilidade e disponibilidade para comunicar.
- Um aperto de mão demorado é a exceção, sendo que a regra é o aperto de mão breve, este sobretudo exercido por quem detém cargos de poder.
- O aperto de mão enérgico passa energia ao outro, ao contrário da “mão morta”, que representa precisamente o contrário, ou seja, falta de vitalidade e dificuldade em transmitir energia positiva.
- Quando o aperto de mão se dá apenas com o toque entre dedos, revela que a pessoa que se cumprimenta não é bem-vinda ou que, pelo menos, não é tida em alta estima.
- O “quebra ossos”, ou seja, aquele aperto de mão que claramente parece que vai esmagar as falanges, deixa entrever uma necessidade de confrontação no sentido de escapar a um eventual sentimento de insegurança ou, por outro lado e inversamente, vontade de dominar.
- Quando ao aperto de mão se une a mão esquerda, existirá uma tentativa de influenciar ou de manipular; Se a mão esquerda cobrir as duas mãos que se cumprimentam, pode ser interpretado como uma tentativa de passar uma mensagem amigável e afetuosa.
- Se ao aperto de mão se juntar a mão esquerda sobre o ombro do interlocutor, significa apreciação, mas pedindo em troca obediência e respeito.
- Quando os interlocutores se cumprimentam mas não se olham, dirigindo os respetivos olhares para terceiros, revelam desconsideração e pouca vontade de se entenderem.
Cristina Fernandes
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