Protocolo: 20 Passos para Comunicar Melhor

Comunicar é inerente à vida em sociedade, um acto quase tão natural como respirar. Contudo, mesmo nos mais elementares actos de comunicação, nem sempre nos preocupamos com o cumprimento do mais básico valor humano, o respeito…

Em meu entender, todos devemos:

  • Cumprir sempre com a “golden rule” – não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós.
  • Tomar decisões cuidadosamente, avaliando todas as premissas envolvidas e comunicando-as no momento certo.
  • Reflectir sobre as experiências pessoais ou próximas para retirar os respectivos ensinamentos.
  • Actuar com sentido de justiça e reparar as eventuais injustiças cometidas.
  • Ajustar as percepções sobre nós próprios e sobre os demais. A flexibilidade é fundamental num universo em constante mudança.
  • Tratar os outros de forma consistente e não leviana, em todos os momentos e circunstâncias.
  • Adoptar um comportamento educado e cortês, mesmo nas situações mais difíceis – a crise conjuntural ou a crise pessoal não justificam a má educação e o desrespeito.
  • Prometer abaixo das expectativas e cumprir mais do que é esperado, principalmente em ambiente profissional.
  • Transmitir decisões de forma transparente.
  • Informar sobre o processo de decisão e, se for caso disso, explicá-lo detalhadamente.
  • Cumprir as regras de utilização dos meios: telefone, telemóvel, comunicação escrita e comunicação digital.
  • Atentar à expressão não-verbal, para não sermos traídos por nós próprios: gestos, expressão facial, olhar, mensagens emitidas pela roupa, pelos acessórios, pela apresentação em geral. A comunicação tem que ser coerente.
  • Acima de tudo, considerarmos que, mais do que o que dizemos, importa a forma como dizemos e o tom em que escrevemos.
  • Tratar todos com igual dignidade e respeito.
  • Não delegar a transmissão de más notícias.
  • Perante certo tipo de assuntos de natureza sensível, optar pela comunicação frente a frente em detrimento da utilização de telefone, mail ou SMS.
  • Actuar sempre no sentido de evitar um conflito e de evitar perder a face (ou levar a que alguém a perca), evitando a demonstração de raiva e de outras emoções negativas.
  • O silêncio pode significar acordo, desacordo ou ponderação: não devemos deduzir, de imediato, nenhuma destas possibilidades.
  • Falar com clareza e correcção linguística.
  • Ter em conta as variantes multiculturais.

 

Cristina Fernandes

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