Reputação
A reputação pessoal ou organizacional é um bem de importância inqualificável.
A par da marca é, igualmente, um activo estratégico intangível (apesar de já existirem métricas para medição da reputação e empresas de reconhecido prestígio que se dedicam a essa actividade). No entanto, a reputação difere da marca na medida em que é um conceito cujo valor se tem mantido imutável ao longo da História da Humanidade, jamais tendo sofrido depreciações. Por outro lado, e como é de todos sabido, quer a pessoal quer a organizacional, pode levar uma vida inteira a construir e ser destruída em poucos segundos.
Tal como uma marca, a reputação exige uma cuidada e permanente gestão. Entende-se que o primeiro aspecto que constitui a base da reputação é o carácter, no caso da pessoal, ou a cultura (Missão/Visão/Valores/Estratégia) no caso da organizacional (incluído que esteja também o carácter do(s) líder(es) e de grande parte dos colaboradores). Seguidamente, considere-se a acção: agir em prol de determinados propósitos. Esta acção terá que gerar confiança – o princípio fundamental da reputação, confiança esta que, por sua vez, será geradora de respeito e se transformará em credibilidade e notoriedade.
Crê-se que valores de natureza não exclusivamente técnica – os actualmente designados “soft skills”, dos quais destaco a comunicação, o protocolo e a ética – podem acrescentar valor não negligenciável a este processo contínuo de desenvolvimento de uma reputação positiva e credível.
Cristina Fernandes
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